domingo, 21 de novembro de 2021

Hoje a Igreja celebra a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo

 


Instituída pelo Papa Pio XI, ela nos lembra algo essencial, mas que é negado e combatido por governos cada vez mais violentos em restringir a fé em Deus

 

Instituída pelo Papa Pio XI em 1925, a Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, encerrou ontem o ano litúrgico ao celebrar Jesus como o Rei de tudo e de todos e nos recordar que somos parte do Seu Reino – um Reino que não é deste mundo, mas que podemos alcançar desde agora mediante as graças que Deus nos concede para nos santificar e para ajudarmos os nossos irmãos a se transformarem pelo amor.

É esta, aliás, a missão da Igreja, conforme nos explicou em 2012 o Papa Bento XVI, ao presidir esta mesma solenidade:

“Com o Seu sacrifício, Jesus nos abriu a estrada para uma relação profunda com Deus: n’Ele nos tornamos verdadeiros filhos adotivos, participando assim da Sua realeza sobre o mundo. Ser discípulos de Jesus significa, portanto, não nos deixarmos fascinar pela lógica mundana do poder, mas levar ao mundo a luz da verdade e do amor de Deus”.

Afinal, o próprio Jesus afirmou:

“Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo” (Jo 18,37).

O atual Papa Emérito também relacionou o Rei Cristo Jesus com a oração do Pai-Nosso, observando que o pedido “Venha a nós o Vosso Reino” equivale a dizer a Jesus:

“Senhor, fazei com que sejamos Vossos; vivei em nós, reuni a humanidade dispersa e atribulada, para que, em Vós, tudo se submeta ao Pai da misericórdia e do amor”.

A festa de Cristo Rei foi instituída pelo Papa Pio XI num contexto que guarda chamativas semelhanças com o nosso tempo – se não nas formas, que agora parecem mais “sutis” por priorizarem a guerra cultural sobre a força física, certamente no fundo, que prega um mundo materialista e abertamente limitador da fé.

Governos enfaticamente opressores da fé

Em 1925, o comunismo era imposto à Rússia e a territórios vizinhos mediante uma violência avassaladora. A visão comunista do mundo e do ser humano é essencialmente materialista: afirma que só existe esta vida, restringe liberdades fundamentais que derivam da nossa natureza espiritual, impede a transcendência e, por consequência, impõe o ateísmo teórico e prático – e literalmente o impõe, proibindo as pessoas de viverem a própria fé e as obrigando a servirem a um novo deus: o Estado, capitaneado por um grupo de “camaradas” que se digladiam para permanecer no poder esmagando qualquer inimigo sem chance de diálogo.

Diante de governos que procuravam por todos os meios e com toda a virulência implantar a própria visão materialista de mundorestringindo abertamente a prática da fé em Deus, o Papa Pio XI escreveu:

“Se todo o poder foi dado ao Senhor Jesus, no céu e na terra; se os homens, resgatados pelo Seu sangue preciosíssimo, se tornam, com novo título, súditos do Seu império; se, finalmente, este poder abraça a natureza humana em seu conjunto, é claro que nenhuma das nossas faculdades pode subtrair-se a essa realeza. É preciso, pois, que Ele reine em nossas inteligências: com plena submissão, com adesão firme e constante, devemos crer nas verdades reveladas e nos ensinamentos de Cristo. É preciso que Ele reine em nossas vontades: devemos observar as leis e os mandamentos de Deus. É preciso que Ele reine em nossos corações: devemos mortificar os nossos afetos naturais e amar a Deus sobre todas as coisas” (Encíclica Quas Primas, 34).

 Mas falar de realeza pode trazer muitos mal-entendidos. Se olharmos para os reis de antigamente, que tinham um poder absoluto sobre seus povos, veremos quase sempre que esse poder acaba corrompendo, de certa forma o coração do homem, ferido pelo pecado. Certamente houve reis santos, mas sabemos que nem os santos estão livres da ferida do pecado. De toda forma, a realeza de Jesus é de outra índole. Em sua realeza, lembramos sua divindade, que se manifestou colocando-se a serviço da humanidade. Esse traço característico de serviço também não encontramos com facilidade naqueles que detém um poder muito grande. (Não estamos excluindo a possibilidade, e certamente muita gente com essas responsabilidades fez um ótimo serviço à população).

Mas, inclusive, esse serviço que Jesus oferece é diferente de qualquer outro serviço prestado por pessoas poderosas. Por mais poderoso que fosse alguém, não poderia servir-nos dando-nos a salvação, o perdão dos pecados, a possibilidade de voltar a amizade com Deus sempre que nos voltemos para ele arrependidos das nossas faltas. O verdadeiro serviço de Jesus foi mostrar que nós somos criaturas de Deus, feridas pelo pecado, mas que Nele podemos encontrar de novo o sentido de nossas vidas, que sem Ele caminha para a morte.

Não é uma festa Bíblica, há que dizer. Jesus não aparece na Bíblia como um Senhor Glorioso dos povos. Pelo contrário, uma das vezes que a realeza de Jesus se manifesta é quando estão zombando dele. Quando o vestem de púrpura e o coroam com a coroa de espinhos, de maneira velada, podemos reconhecer aí um sinal de sua realeza, mas a verdade é que os soldados não estavam tão reverentes assim. A outra vez que Jesus é reconhecido como rei é quando entra montado em um burrico em Jerusalém. Ali ele é até aclamado como o filho de Davi! Mas parece que esse reconhecimento não durou muito, já que pouco depois a multidão gritava: Crucifica-o!

Nessa ocasião vale a pena que nos perguntemos sobre quem é o Senhor Jesus em nossas vidas. Será que permitimos realmente que ele seja o centro dela? Todas as vezes que rezamos o Pai-Nosso estamos pedindo que seu reino, ou seja, sua realeza, seu domínio venha sobre nós. E o nosso coração, está preparado para reconhecer seu verdadeiro rei? Porque isso é fundamental para o cristão: Reconhecer-se criatura. No nosso mundo, que muito se fala de autonomia, de segurança pessoal, que pretende ter o controle sobre tudo, essa festa vem nos recordar que Aquele que verdadeiramente reina é somente o Cristo.

Em 1969, o beato Paulo VI deu à solenidade o seu atual título completo: Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Também foi ele quem estabeleceu como data desta grande festa o último domingo do ano litúrgico.

Uma vez encerrado o ano litúrgico na Solenidade de Cristo Rei, a Igreja se prepara agora para entrar no Advento, o tempo da espera pelo Nascimento do Salvador.

Como ao longo de toda a história, não faltarão Herodes para tentar matá-lo. E, como ao longo de toda a história, cada um deles fracassará.

Viva Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo!


sexta-feira, 5 de novembro de 2021

A CERTEZA DO CÉU

 

O Cardeal Comastri, Arcipreste emérito da Basílica de São Pedro, gosta de contar uma experiência pessoal que o impressionou profundamente: “Um dia, quando eu estava em Roma esperando   um táxi com Madre Teresa para nos levar ao Vaticano, um carro  que estava passando parou e o motorista, que tinha reconhecido    Madre Teresa, perguntou feliz: ‘Madre, o que é que a senhora       está esperando?’. ‘Estou esperando o Céu, meu filho’, respondeu Madre Teresa sem delongas.

 

Somente uma santa, que amava o Céu e o trazia em seu coração, poderia ter dado uma resposta assim, tão direta. Em nossa vida cotidiana, muitas vezes esquecemos que temos origem no Céu e que estamos a caminho do Céu. O Paraíso nos parece uma realidade nebulosa, perdida e fora do mundo, até mesmo “incerta”. Na melhor das hipóteses, para a maioria das pessoas, o Céu é algo muito distante, que se reprime ao longo da vida para não ter de se confrontar com a questão da morte e do “depois”. Mas será que Jesus não desceu do Céu à terra a fim de nos abrir o acesso à Pátria eterna?

“Arrependei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo”. Estas são as primeiras palavras da pregação pública de Jesus. Ele mesmo é o Reino dos Céus. Onde quer que o amor de Deus tenha chegado nesta terra, já se pode experimentar algo da realidade celestial. Jesus deu à sua Igreja as chaves do Reino dos Céus e aos sacerdotes o pleno poder de fazer descer o Céu a esta terra por meio dos sacramentos. Ele nos deu a si mesmo, o Pão do Céu, e o Espírito Santo como dom do Alto.

O Céu é a resposta definitiva a todo o mal

 

Todas as pessoas, até mesmo as que não têm fé, trazem em si uma esperança pelo Céu. Desejamos especialmente que os falecidos, que nos eram queridos, cheguem a um “Lugar de Felicidade” e que possamos um dia vê-los novamente. Ainda assim, em muitos lugares o Céu é ridicularizado, descartado como um consolo barato, e obscurecido pela violência, ódio e sofrimento no mundo. Mas, justamente porque há tanta injustiça e maldade, o Paraíso tem de existir. Não seria injusto se todo crime ficasse impune, se toda vítima de violência permanecesse para sempre apenas como vítima? O Céu é a resposta definitiva a todo o mal, a única que pode trazer justiça e reparação aos que, sendo inocentes, suportam o sofrimento.

Certa vez uma franciscana, a Irmã Sebalda, perguntou meio sem pensar a um menino paralítico: “Robi, você também não preferiria poder caminhar?”, o menino respondeu de modo espontâneo: “Sim, se não existisse um Paraíso, então gostaria, sim!” É a essas almas puras que pertence o Reino dos Céus. Nossa Senhora quer fazer-nos entender mais profundamente os segredos do Céu, especialmente no mês de outubro, através do Rosário. Ela nos entrega o Rosário como uma escada celeste que nos leva até Deus. Obrigado, caros amigos, porque por meio de sua fé e de seu amor, irradiam no mundo a glória e a alegria do Céu.

Pe. Martin M. Barta
Assistente Eclesiástico Internacional

Fonte: ACN - AIS

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

CONHEÇA OS QUATRO SANTOS INTERCESSORES QUE PODEM AJUDAR AS MULHERES QUE SOFREM COM CÂNCER DE MAMA

 


Por ocasião do Outubro Rosa, campanha anual de aumento da conscientização sobre o câncer de mama, apresentamos quatro santos conhecidos por interceder de forma especial a favor de mulheres com câncer de mama.

A doença que atinge 1 em cada 8 mulheres no mundo e que representa 16% de todos cânceres sofridos por mulheres.

Na Igreja Católica existem santos famosos por interceder para obter a cura de determinadas doenças. Por exemplo, são João de Deus e santa Hildegarda de Bingen são intercessores daqueles que sofrem de depressão; ou santa Liduvina, padroeira dos doentes crônicos; etc.

No caso do câncer, a Igreja tem santos que intercedem de forma especial pelas mulheres que sofrem de câncer de mama. Aqui estão quatro deles:


Santa Águeda

Ela é a santa padroeira de quem sofre de doenças da glândula mamária e de mulheres com câncer de mama.

Santa Águeda, cuja festa se celebra no dia 5 de fevereiro, natural da Catânia, Sicília, Itália, tinha uma beleza extraordinária e consagrou a sua vida e pureza a Deus. Segundo a história, ela foi torturada por rejeitar as propostas de amor do cônsul Quintiliano e, como parte de seu martírio, seus seios foram cortados com ferro em brasa.

No mundo existem igrejas em sua honra e também associações e fundações contra o câncer de mama que levam o seu nome. Seus devotos, que se dedicam a tratar e prevenir o câncer de mama, são conhecidos como “os soldados de Santa Águeda”.


Santo Ezequiel Moreno

O santo é o padroeiro dos pacientes com câncer, e os milagres que levaram à sua beatificação e canonização foram a cura de dois pacientes com câncer em estado terminal: um deles era uma mulher com câncer de mama.

Santo Ezequiel Moreno, cuja festa se celebra no dia 19 de agosto, foi um frade agostiniano recoleto nascido em meados do século XIX e que por muitos anos serviu como missionário na Colômbia, onde foi diagnosticado com um câncer. O santo morreu aos 58 anos na Espanha, por causa da doença.

Ele foi canonizado por são João Paulo II em 1992 após provar sua intercessão na cura milagrosa da colombiana María de Jesús Náñez, uma mulher que após ser operada de um tumor na perna direita, fez metástase no seio esquerdo. Ela se confiou ao então beato e foi milagrosamente curada.


Santa Maria da Providência

A santa nasceu na França e foi batizada com o nome de Eugénie Smet. Tornou-se freira com o nome de Maria da Providência e fundou a Congregação Sociedade das Auxiliadoras das Almas do Purgatório, que busca salvar as benditas almas por meio de obras de misericórdia espirituais e corporais.

Santa Maria da Providência, cuja festa é celebrada em 6 de março, foi diagnosticada com câncer de mama aos 45 anos e morreu pouco depois. Embora se desconheça que tenha intercedido em casos de cura para essa doença, ela pode ser um grande exemplo para as mulheres que sofrem com isso e, claro, uma intercessora a quem recorrer.


Santa Maria Zélia Guérin

A santa é mãe de santa Teresinha do Menino Jesus e forma, ao lado deão Luís Martin, o primeiro casal católico declarado santo. A festa deles é celebrada no dia 12 de julho.

Santa Maria Zélia Guérin nasceu em 1831 em uma família católica e foi educada por freiras que a ensinaram seu ofício: a arte da costura. Casou-se, teve nove filhos e levou uma vida matrimonial exemplar com Missa diária, oração e confissão frequentes e participação na vida paroquial.

À semelhança de Santa Maria da Providência, santa Maria Zélia foi diagnosticada com um tumor no seio aos 45 anos. A santa sofreu a doença com esperança cristã até a morte.

“Se Deus quiser me curar, ficarei muito contente porque, no fundo do meu coração, desejo viver; o que me custa é deixar meu marido e minhas filhas. Mas, por outro lado, digo a mim mesma: se eu não me curar, é porque, talvez, seja mais útil que eu parta”, escreveu em uma carta. Seu exemplo de confiança em Deus e de intercessão pode ajudar muitas mães que hoje sofrem com essa doença.

Fonte: Acidigital


HÁ MAIS CATÓLICOS NO MUNDO, MENOS NA EUROPA

 
Fachada da Basílica de São Pedro. Foto: Vatican Media

Vaticano, 21 out. 2021 - O número total de padres no mundo aumentou de acordo com os dados do Anuário Estatístico da Igreja, atualizado em 31 de dezembro de 2019 e divulgado pela Agência Fides nesta quinta-feira, por ocasião do Dia Mundial das Missões que se realizará no próximo domingo, 24 de outubro.

O número de católicos e de seminaristas em todo o mundo também aumentou. Os continentes que tiveram o maior crescimento de batizados, assim como de padres e seminaristas, foram África, Ásia e Oceania.

Na Europa, o número de leigos, padres e seminaristas está diminuindo. Na América, embora o número de batizados tenha aumentado, o número de padres e seminaristas diminuiu.

Existem 414.336 padres no mundo. No Anuário Estatístico atualizado em 2016, eram 414.969 padres, em 2017 o número havia diminuído para 414.582, e em 2018 diminuiu ainda mais para 414.065 padres em todo o mundo. Embora tenha crescido, o número de padres ainda é inferior ao de 2016.

Há grandes diferenças geográficas. Na Europa, o número de padres registrou “uma diminuição considerável”, com 2.675 padres a menos. Na América também houve uma redução, embora mais moderada, 104 padres a menos. A África experimentou um aumento no número de sacerdotes com mais 1.391 padres. A Ásia registrou 823 ministros a mais e a Oceania 48 novos padres.

Em relação à distinção entre padres diocesanos e padres religiosos, os números também são desiguais. Os diocesanos aumentaram em 64 em todo o mundo, atingindo o número de 281.874 padres.

Por outro lado, há menos 581 padres religiosos, chegando ao número de 132.191 padres.

As vocações dos aspirantes ao sacerdócio também estão aumentando. O número de seminaristas maiores, diocesanos e religiosos, cresceu com 552 novos candidatos. O número total é de 115.880.

O crescimento das vocações se registrou na África (964 a mais), na Ásia (354 a mais) e na Oceania (52 a mais). No entanto, diminuem na Europa (696 a menos) e na América (122 a menos).

O número de católicos em todo o mundo aumentou. Houve 15.410.000 novos batizados, totalizando 1.344.403.000 o número de católicos em todo o mundo. O número de católicos cresceu em todos os continentes, exceto na Europa, onde há menos 292 mil batizados.

O número de católicos cresce mais na África, onde os batizados aumentaram em 8.302.000; seguido pela América com 5.373.000 novos batizados, Ásia com 1.909.000 novos católicos e Oceania com 118 mil novos católicos.

Há menos 12 bispos, totalizando 5.377 bispos em todo o mundo. Aumentaram 6 bispos diocesanos, totalizando 4.122 e há menos 18 bispos religiosos, sendo 1.255 no total.

Com relação aos diáconos permanentes, seu número continua crescendo. No Anuário Estatístico atualizado em dezembro de 2019, foram registrados 610 novos diáconos permanentes, chegando a 47.504 em todo o mundo. Destes, 691 são religiosos, todos os outros são diocesanos.

No entanto, os dados são mais preocupantes no que diz respeito aos religiosos não sacerdotes e religiosas. Pelo sexto ano consecutivo, o número de religiosos não sacerdotes diminuiu; os números mais recentes indicam que agora existem 594 religiosos a menos.

No caso das freiras, são 7.249 a menos. Até o momento, o número de mulheres consagradas no mundo é 641.661.

Os dados do Anuário Estatístico da Igreja também revelam que as circunscrições eclesiásticas aumentaram em 8 novas circunscrições em relação ao ano anterior, chegando a 3.025 em todo o mundo. 5 foram criadas na América, 2 na Ásia e 1 na Europa.

Existem 2.916 estações missionárias com um padre residente em todo o mundo, 257 a mais do que no estudo anterior. Há mais 179 na África, 139 a mais na Ásia, mais 10 na Oceania e 71 a menos na América.

Também registra um aumento global no número de missionários leigos com 20.388 novos membros, totalizando 376.188. Em contraste, os catequistas diminuíram para 3.076.624, com 43.697 membros a menos.

Fonte:  Acidigital


8 dados que todo cristão deve saber sobre Halloween


Próximos à noite de Halloween, celebrada em 31 de outubro, compartilhamos 8 coisas que todo cristão deve saber sobre esta festa pagã que aos poucos foi difundida no mundo inteiro.

“Como o demônio faz para nos afastar do caminho de Jesus? A tentação começa brevemente, mas cresce: sempre cresce. Esta cresce e contagia o outro, é transmitida e tenta ser comunitária. E, finalmente, para tranquilizar a alma, justifica-se. Cresce, contagia e se justifica”, advertiu o papa Francisco em abril de 2014.

A seguir, os 8 dados:


1. A origem do nome

A Solenidade de Todos os Santos é comemorada no dia 1º de novembro e é celebrada na Igreja desde às vésperas. Por isso, a noite de 31 de outubro, no inglês antigo, era chamada “All hallow’s eve” (véspera de todos os santos). Mais tarde, esta expressão virou “Halloween”.


2. As raízes celtas

No século VI a.C., os celtas do norte da Europa celebravam o fim de ano com a festa do “Samhein” (ou Samon), festividade do sol, iniciada na noite de 31 de outubro e que marcava o fim do verão e das colheitas. Eles acreditavam que naquela noite o deus da morte permitia aos mortos retornarem à terra, fomentando um ambiente de terror.

Segundo a religião celta, as almas de alguns defuntos estavam dentro de animais ferozes e podiam ser libertadas com sacrifícios de toda índole aos deuses sacrifícios, inclusive sacrifícios humanos. Uma forma de evitar a maldade dos espíritos malignos, fantasmas e outros monstros era se disfarçando para tentar se assemelhar a eles e desta maneira passavam despercebidos ante seus olhares.


3. Sua mistura com o cristianismo

Quando os povos celtas foram cristianizados, nem todos renunciaram os seus costumes pagãos. Do mesmo modo, a coincidência cronológica da festa pagã de “Samhein” com a celebração de todos os Santos e a dos defuntos, comemorada no dia seguinte (2 de novembro), fez com que as crenças cristãs fossem misturadas com as antigas superstições da morte.

Através da chegada de alguns irlandeses aos Estados Unidos, introduziu-se neste país o Halloween, que chegou a ser parte do folclore popular do país. Logo, incluindo a contribuição cultural de outros migrantes, introduziu-se a crença das bruxas, fantasmas, duendes, drácula e diversos monstros. Mais tarde, esta celebração pagã foi difundida no mundo inteiro.


4. Uma das principais festas dentro do satanismo

Segundo o testemunho de algumas pessoas que praticaram o satanismo e depois se converteram ao cristianismo, o Halloween é considerada a festa mais importante para os cultos demoníacos, porque se inicia o novo ano satânico e é como uma espécie de “aniversário do diabo”. É nesta data que os grupos satânicos sacrificam os jovens e especialmente as crianças, pois são os preferidos de Deus.


5. A origem da pergunta “Doces ou travessuras?”

No Halloween, as crianças e alguns adultos costumam se disfarçar de seres horríveis e temerários e vão de casa em casa exigindo “trick or treat” (doces ou travessuras). A crença é de que se não lhes dão alguma guloseima, os visitantes farão uma maldade ao morador do lugar. Muitas pessoas acreditam que o início deste costume está na perseguição aos católicos na Inglaterra, onde suas casas eram ameaçadas.


6. A origem da abóbora com forma de rosto

Existe uma antiga lenda irlandesa que conta que um homem chamado Jack tinha sido tão mau em vida que supostamente não podia nem entrar no inferno por ter enganado muitas vezes o demônio. Assim, teve que permanecer na terra vagando pelos caminhos com uma lanterna, feita de um legume vazio com um carvão aceso.

As pessoas supersticiosas, para afugentar Jack, colocavam uma lanterna similar na janela ou na frente de suas casas. Mais adiante, quando isto se popularizou, o legume para fazer a lanterna passou a ser uma abóbora com buracos em forma do rosto de uma caveira ou bruxa.


7. Um grande negócio

Hollywood contribuiu para a difusão do Halloween com uma série de filmes nos quais a violência gráfica e os assassinatos criam no espectador um estado mórbido de angústia e ansiedade. Estes filmes são vistos por adultos e crianças, criando nestes últimos medo e uma ideia errônea da realidade. Do mesmo modo, as máscaras, as fantasias, os doces, as maquiagens entre outros artigos são motivos para que alguns empresários fomentem o “consumo do terror” e favorecem a imitação dos costumes norte-americanos.


8. A festa à fantasia

Segundo Padre Jordi Rivero, grande apologista, celebrar uma festa à fantasia não é intrinsecamente ruim, sempre e quando se cuidar para que esta não esteja contra o pudor, o respeito pelas coisas sagradas e a moral em geral.

É por esta razão que nos últimos anos cresceu a comemoração alternativa do “Holywins” (a santidade vence), que consiste em disfarçar-se do santo ou santa favorito e participar na noite de 31 de outubro de diversas atividades da paróquia, como Missas, vigílias, grupos de oração pelas ruas, adoração eucarística, através de cantos, músicas e danças em “chave cristã”.


Fonte: Acidigital

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Dicas infalíveis para evitar o estresse com as crianças na Missa


Confira ótimos conselhos para tornar a ida à igreja com as crianças mais significativa (e menos traumática)

Evitar o estresse com as crianças na Missa é uma tarefa desafiadora para muitos pais. Pode ser difícil fazer com que os filhos pequenos parem um segundo sequer durante a celebração.

De fato, em um ambiente sagrado, de reflexão e oração silenciosa, o comportamento nem tão perfeito das crianças pode parecer ainda mais amplo.

Mas é importante lembrar que quando Deus nos recebe em Sua casa, Ele também é um pai e um pai experiente nisso! Ele fica muito feliz em ver mães e pais com suas crianças na Missa, fazendo a maior algazarra. Prefere a bagunça inocente dos pequenos a vê-los longe deste ambiente.

No entanto, se você precisar de alguma garantia ou de maneiras para tornar a Missa menos estressante e mais significativa para você e seus filhos, clique na galeria abaixo e confira algumas dicas.

















Fonte: Aleteia

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Existe uma tradicional devoção para cada dia da semana: quais são?

 

Domingo é o dia do Senhor, quarta é de São José, sábado é de Maria... E os outros dias?

Além da celebração litúrgica própria de cada dia do ano, também existe uma tradicional devoção para cada dia da semana.

Todo domingo, para começar, é desde os primórdios do cristianismo o “dies Domínicus”, ou seja, “o dia do Senhor”, consagrado a nosso Senhor Jesus Cristo, que, nesse dia, ressuscitou dentre os mortos.

Segundo a Enciclopédia Católica, a segunda-feira também era devotada ao Filho de Deus, mas, ao longo da Idade Média, passou a ser dedicada ao Espírito Santo. Este mesmo dia também recorda de modo especial as almas do purgatório, mas, ainda segundo a enciclopédia, esta é “uma devoção livre e voluntária que a Igreja aprova sem prescrever”.

As terças-feiras, na tradição popular católica, são dedicadas aos Anjos da Guarda.

quarta-feira é o dia da semana em que a Igreja nos convida a honrar com especial devoção o grandíssimo São José, “esposo da Virgem Maria e pai adotivo de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”. Esta jornada semanal também nos chama a pedir particularmente a graça de ter uma boa morte quando chegar a nossa hora de partir desta vida para a eternidade – de fato, São José é o padroeiro da boa morte porque teve o privilégio de falecer ao lado de ninguém menos que Jesus e Maria.

quinta-feira é dedicada à Santíssima Eucaristia, por ser o dia em que Jesus a instituiu durante a Última Ceia, quando também ordenou sacerdotes os Seus apóstolos e estabeleceu o sacramento da reconciliação.

sexta-feira recorda, é claro, a Paixão de Cristo.

E o sábado é tradicionalmente dedicado a Nossa Senhora, o que guarda relação com o Sábado Santo em que ela se recolheu entre o dilacerante sofrimento pela morte brutal de Jesus no Calvário e, ao mesmo tempo, a confiante e luminosa espera pela Sua Ressurreição.

Fonte: Aleteia

segunda-feira, 29 de março de 2021

NÚMERO DE CATÓLICOS NO MUNDO VOLTA A CRESCER, APONTA ANUÁRIO PONTIFÍCIO

 Papa Francisco diante de uma multidão na Praça de São Pedro. Crédito: Daniel Ibáñez / ACI Prensa

O Vaticano divulgou hoje, 26 de março de 2021, o anuário pontifício, com estatísticas que mostram que em 2019 o número de católicos aumentou 1,12% em relação ao anterior. O número de batizados em 2019 foi de 1,34 bilhões, o que significou um aumento de 16 milhões de pessoas comparado a 2018. A porcentagem de católicos na população mundial manteve-se na casa dos 17,7%.

O Departamento Central de Estatística da Igreja divulga periódicamente o número de católicos em todo o mundo, isto inclui o registro do número de bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, bem como diáconos permanente e seminaristas nas mais de 3000 circunscrições eclesiásticas (Dioceses, Arquidioceses, prelaturas, etc) em todo o plano. 


As cifras por continentes

O continente onde o catolicismo mais cresceu no mundo foi na África onde registrou-se um aumento de 3,4% do número de batizados em relação ao censo anterior.

Também houve crescimento nos continentes asiático e americano, sendo de 1,3% e 0,84% respetivamente, e na Oceânia (1,1%).

A situação na Europa, entretanto é diferente. Constata-se no velho continente uma “ligeira diminuição do número de católicos”, informou a Santa Sé.

Na América habita praticamente a metade do total de católicos do mundo (48,1%) seguindo-se a Europa (21,2%) e a África (18,7%). 


Sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas

O número de sacerdotes, quer diocesanos como religiosos, manteve-se estável nos 414 mil, com aumentos na África e Ásia (3,45% e 2,91%, respectivamente) e quedas na Europa e América (1,5% e 0,5% respectivamente). O número total de diáconos permanentes no entanto aumentou 1,5% em 2019, e hoje ultrapassa os 48 mil.

O número de religiosas em 2019 teve queda de 1,8% comparado a 2018, situando-se agora num total de 630 mil;

O mesmo ocorreu com o total de seminaristas que encolheu 1,6%, sendo hoje 114 mil candidatos ao sacerdócio.

O continente com maior número de seminaristas é a Ásia, com 33 821; seguido pela África, com 32 721; a América, com 30 664; a Europa, com 15 888; e a Oceania, com 964 seminaristas.

Nas 3.026 circunscrições eclesiásticas, informa o portal Vatican News em italiano, até o final de 2019 havia 5.364 bispos, com a América e a Europa continuando a representar 68,8% do total mundial do episcopado, seguida pela Ásia (com 15,2%), África (13,4%) e Oceania (2,6%).

No final de 2020, o Papa Francisco erigiu 2 sedes metropolitanas e 4 Episcopais (2 dioceses e 2 eparquias). Este mesmo ano 2 dioceses foram elevadas a sedes metropolitanas, e 2 prelaturas a sedes territoriais enquanto que 1 vicariato apostólico tornou-se diocese.

Fonte: ACI Digital

segunda-feira, 8 de março de 2021

NOVE MULHERES QUE FORAM EXEMPLARES PARA A IGREJA E O MUNDO


Desde o início do cristianismo até a atualidade, Deus suscitou mulheres que orientaram o seu povo na Terra

Há quem diga que a mulher não tem papéis importantes na Igreja. Entretanto, desde o início do cristianismo até a atualidade, Deus suscitou mulheres que orientaram o Povo de Deus, influenciando também no curso do Papado. Conheça 9 mulheres que foram exemplares para a Igreja.  


1. A Virgem Maria

VIRGIN MARY
Mbolina | Shutterstock

“Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou” (Jo 2,4), disse Jesus à sua Mãe nas Bodas de Caná, em um casamento ao qual ambos tinham sido convidados. Cristo escutou sua mãe, a primeira mulher que acolhe o Senhor e motiva o primeiro milagre conhecido da vida pública de Jesus.

Os primeiros séculos do cristianismo estão cheios de mulheres corajosas que não duvidaram em dar sua vida por Cristo, incentivando os demais cristãos a não fraquejar quando lhes chega o momento. 


2. Santa Hildegarda de Bingen

HILDEGARDA BINGEN
EAST NEWS

Mais tarde, durante a Idade Média, a Igreja já não era perseguida, mas vivia-se uma cultura machista, própria da época. Isto não foi impedimento para Santa Hildegarda de Bingen (1098-1179), religiosa beneditina de origem alemã, que chegou a ter uma séria de visões místicas.

Escreveu obras teológicas e de moral com notável profundidade e foi declarada Doutora da Igreja por Bento XVI no ano 2012, junto com São João d’Ávila. Sua popularidade fez com que muitas pessoas, entre bispos e abades, lhe pedissem conselhos.

“Quando o imperador Federico Barbarroja provocou um cisma eclesial, opondo 3 antipapas ao Papa legítimo, Alexandre III, Hildegarda, inspirada em suas visões, não hesitou em recordar-lhe que também ele, o imperador, estava submetido ao juízo de Deus”, contou o Papa Bento XVI em sua audiência geral sobre esta santa em 2010. 


3. Santa Catarina de Sena

SAINT CATHERINE OF SIENA
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Posteriormente, apareceria outra mística e Doutora da Igreja, Santa Catarina de Sena (1347-1380), que vestiu o hábito da ordem terceira de Santa Domingo. Nesta época, os Papas viviam em Avignon (França) e os romanos se queixavam de ter sido abandonados por seus bispos, ameaçando com o cisma.

Gregório XI fez um voto secreto a Deus de regressar a Roma e ao consultar Santa Catarina, ela lhe disse: “Cumpra com sua promessa feita a Deus”. O Pontífice ficou surpreso porque não tinha contado a ninguém sobre o voto e, mais tarde, o Santo Padre cumpriu sua promessa e voltou para a Cidade Eterna.

A Santa também escreveu a Urbano VI, exortando-o a levar com temperança e alegria os problemas, controlando o temperamento. Santa Catarina foi a Roma, a pedido do Papa, que seguiu suas instruções. A Santa também escreveu aos reis da França e Hungria para que deixassem o cisma. Toma uma mostra de defesa do papado. 


4. Santa Teresa de Jesus

SAINT THERESE OF AVILA
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Com a aparição do protestantismo, a Igreja se dividiu e foi realizado o Concílio de Trento. Estes são os anos de Santa Teresa de Jesus (1515-1582), religiosa contemplativa que marcou a Igreja com sua reforma carmelita.

Apesar de ter sido incompreendida, perseguida e até acusada na Inquisição, seu amor a Deus a impulsionou a fundar novos conventos e a optar por uma vida mais austera, sem vaidades, nem luxos. Submersa muitas vezes em êxtases, nunca deixou de ser realista.

Sendo Santa Teresa D’Ávila relativamente inculta, dialogava com membros da realeza, pessoas ilustres, membros eclesiásticos e santos de sua época para lhes dar conselhos, receber ajuda e levar adiante o que havia se proposto. Tornou-se escritora mística e é também Doutora da Igreja. 


5. Santa Rosa de Lima

Santa Rosa de Lima
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Do outro lado do mundo, na América, mais precisamente no Peru, Santa Rosa de Lima (1586-1617) tomou Santa Catarina de Sena como modelo e se omitiu àqueles que a pretendiam por sua grande beleza, para poder viver em virgindade, servindo aos pobres e doentes.

“Provavelmente, não houve na América um missionário que com suas pregações tenha conquistado mais conversões do que as que Rosa de Lima obteve com sua oração e suas mortificações”, disse o Papa Inocêncio IX ao se referir à primeira Santa da América.

São João Paulo II disse sobre a santa que sua vida simples e austera era “testemunho eloquente do papel decisivo que a mulher teve e segue tendo no anúncio do Evangelho”. 


6. Santa Teresa de Lisieux

LISIEUX
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Do amor dos santos esposos franceses Louis Martin e Zélia Guérin, canonizados em outubro de 2015, nasceu Santa Teresa de Lisieux (1873-1897), Doutora da Igreja e padroeira universal das missões.

Santa Teresa viveu somente 24 anos. Um ano depois de sua morte, a partir de seus escritos, foi publicado o livro “História de uma alma”, que conquistou o mundo porque deu a conhecer o muito que esta religiosa tinha amado Jesus.

“Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face é a mais jovem dos ‘Doutores da Igreja’, mas seu ardente itinerário espiritual manifesta tal maturidade, e as intuições de fé expressas em seus escritos são tão vastas e profundas, que lhe merecem um lugar entre os grandes professores do espírito”, disse São João Paulo II sobre esta santa.

O Papa Francisco também comentou em diversas ocasiões a profunda devoção que o une a esta santa e compartilhou em uma de suas viagens que antes de cada viagem ou diante de uma preocupação, costuma pedir “uma rosa”. 


7. Santa Edith Stein

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Edith Stein prima di entrare nel Carmelo nel 1931

Durante a perseguição nazista no século XX, surgiu na Europa outra grande mulher, convertida do judaísmo, religiosa carmelita descalça e mártir, Santa Edith Stein, também conhecida como Santa Teresa Benedita da Cruz (1891-1942).

Junto com outros judeus conversos, foi levada ao campo de concentração de Westerbork em vingança das autoridades pelo comunicado de protesto dos bispos católicos dos Países Baixos contra as deportações de judeus.

Santa Edith foi transferida para Auschwitz, onde morreu nas câmaras de gás, junto com sua irmã Rosa, também convertida ao catolicismo, e muitos outros de seu povo.

São João Paulo II diria sobre ela: “Uma filha de Israel, que durante a perseguição dos nazistas permaneceu, como católica, unida com fé e amor ao Senhor Crucificado, Jesus Cristo, e, como judia, ao seu povo”. 


8. Santa Teresa de Calcutá

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O testemunho de Santa Teresa de Calcutá (1910-1997) de servir a Cristo nos “mais pobres entre os pobres” ensinou que a maior pobreza não estava nos subúrbios de Calcutá, mas nos países “ricos” quando falta o amor ou nas sociedades que permitem o aborto.

“Para poder amar, é preciso ter um coração puro e é preciso rezar. O fruto da oração é o aprofundamento da fé. O fruto da fé é o amor. E o fruto do amor é o serviço ao próximo. Isso nos conduz à paz”, dizia a também ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 1979.

Em sua canonização em outubro de 2016, o Papa Francisco disse que “Madre Teresa, ao longo de toda a sua existência, foi uma dispensadora generosa da misericórdia divina, fazendo-se disponível a todos, através do acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e daqueles abandonados e descartados. Comprometeu-se na defesa da vida, proclamando incessantemente que ‘quem ainda não nasceu é o mais fraco, o menor, o mais miserável’”. 


9. Santa Gianna Beretta Molla

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St. Gianna Beretta-Molla: "Pray, pray well, pray a lot."

Para encerrar esta lista de grandes mulheres que mudaram o mundo e a história, recordamos Santa Gianna Beretta Molla (1922-1962). Esta santa italiana adoeceu de câncer e decidiu continuar com a gravidez de seu quarto filho, em vez submeter-se a um aborto, como lhe sugeriam os médicos para salvar sua vida.

Gianna estudou medicina e se especializou em pediatria. Seu trabalho com os doentes se resumia na seguinte frase: “Como o sacerdote toca Jesus, assim nós, os médicos, tocamos Jesus nos corpos de nossos pacientes”.

Casou-se com o Pietro Molla, com quem teve quatro filhos. Durante toda sua vida, conseguiu equilibrar seu trabalho com sua missão de mãe de família.

Gianna morreu em 28 de abril de 1962, aos 39 anos, uma semana depois de ter dado à luz. Foi canonizada em 16 de maio de 2004 pelo Papa João Paulo II, que a tornou padroeira da defesa da vida.

Fonte: ACI Digital