quinta-feira, 31 de julho de 2014

OS 10 CONSELHOS DO PAPA FRANCISCO PARA ALCANÇAR A FELICIDADE


Em uma entrevista publicada na revista "VIVA" na Argentina, em 27 de julho de 2014, o Papa Francisco listou 10 conselhos que podem trazer grande felicidade para nossas vidas. São eles:

1 - "Viva e deixe viver". Todas as coisas devem ser guiadas por esse princípio, disse o papa. Existe uma expressão similar em Roma que diz: "Vá em frente e deixe os outros fazerem o mesmo".

2 - "Seja aberto aos outros". Pessoas precisam ser abertas e generosas com os outros, disse o papa,  porque "se você se retrair em você mesmo, você correrá o risco de se tornar egocêntrico e  apodrecer igual a água parada.

3 - "Proceda sempre calmamente" em sua vida. O papa, se baseou na literatura argentina, usando uma imagem de um romance Argentino, de RIcardo Guiraldes, no qual o protagonista - gaucho Don Segundo Sombra - olhava para trás para ver como ele vivia sua vida.

"Ele dizia que na sua juventude, ele era como um  rio cheio de pedras que corria agitadamente entre elas;  como adulto, era como um rio impetuoso; e, quando mais velho, ele se movia calmamente, mais lentamente, como uma poça de água, disse o papa. Ele disse que gosta da imagem da poça d'água - de ter "a habilidade para se mover com bondade, humildade e com calma, em sua vida."

4. "Um sentido saudável do lazer". Os prazeres da arte, da literatura e de brincar junto com as crianças foram perdidos, disse o papa.

O “consumismo trouxe-nos a ansiedade e o stress, fazendo com que os povos percam a cultura saudável do lazer.” Nosso tempo é engolido” assim os povos não podem compartilhar com qualquer um. Mesmo que muitos pais trabalhem longas horas, devem reservar a hora de brincar com suas crianças; programar seu trabalho é complicado, mas você deve fazê-lo,” disse. As famílias devem também desligar a TV quando se sentam para comer porque, mesmo que a televisão seja útil para trazer a notícia, durante as refeições “não devemos deixar de nos comunicar um com o outro”, disse o papa.

5. "Domingos devem ser como feriados". Os trabalhadores devem tirar os domingos de folga, porque “domingo é para a família,” que disse.

6. "Encontre maneiras criativas de arrumar trabalho para os jovens". “Nós necessitamos ser criativos com os jovens. Se eles não tiverem nenhuma oportunidade, eles poderão iniciar nas drogas” e serão mais vulneráveis ao suicídio, disse.

 “Não é bastante dar-lhes só o alimento,” disse. A “dignidade está em poder trazer o alimento para casa, oriundo do seu próprio trabalho.

7. "Cuidado e respeito pela natureza". A degradação ambiental “é um dos maiores desafios que nós temos,” disse. “Eu penso que uma pergunta que nós não nos estejamos fazendo é: "Não está a humanidade cometendo suicídio com o indiscriminado e tirânico uso da natureza?'”

8. "Pare de ser negativo". A “Necessidade de falar mal do outro indica baixa auto-estima. É como dizer: 'sinto-me tão por baixo e, em vez de tentar subir, puxo os outros para baixo'”,disse o papa. “Deixar de lado as coisas negativas rapidamente, é saudável.”

9. "Não use de proselitismo; respeite a opinião do outro". “Nós podemos inspirar outros através do nosso testemunho, de modo que o outro cresça junto em comunicação. Mas, a pior coisa é o proselitismo religioso, que paralisa: `Eu estou falando com você a fim o persuadir,' Não. Cada pessoa dialoga, de acordo com o seu e a sua própria identidade. A igreja cresce pela atração, não pelo proselitismo,” disse o papa.

10. "Trabalhe pela paz". “Nós estamos vivendo em um momento de muitas guerras,” disse, e “a chamada para a paz deve ser em voz alta . A paz dá às vezes a impressão de ser quieta, mas nunca é quietude, a paz é sempre pró-ativa” e dinâmica.

Leia mais sobre a entrevista aqui: http://www.catholicnews.com/data/stories/cns/1403144.htm

Fonte: UCatholic

quarta-feira, 30 de julho de 2014

segunda-feira, 28 de julho de 2014

SANTOS NÃO SÃO HERÓIS, MAS HUMILDES TESTEMUNHAS DE CRISTO


Os santos não são heróis, mas são pecadores que seguem Jesus no caminho da humildade e da cruz: na homilia de sexta-feira, 09 de maio de 2014, na Casa Santa Marta, o Papa Francisco comentou a primeira leitura, que narra a conversão de São Paulo. (At 9,1-20)
O Pontífice explicou o que se entende quando dizemos que a Igreja é santa: "Mas como pode ser santa se todos nós estamos dentro? Somos todos pecadores, aqui. E a Igreja é santa. É a esposa de Jesus Cristo e Ele a ama, Ele a santifica, a santifica todos os dias com o seu sacrifício eucarístico. E nós somos pecadores, mas numa Igreja santa. E também nós nos santificamos com esta pertença à Igreja: somos filhos da Igreja e a Mãe Igreja nos santifica, com o seu amor, com os Sacramentos do seu Esposo."
"Nas suas cartas – recordou o Papa –, São Paulo fala aos santos, a nós: 'pecadores, mas filhos da Igreja santa, santificada pelo Corpo e o Sangue de Jesus': Nesta Igreja santa, o Senhor escolhe algumas pessoas para que a santidade fique mais evidente, para mostrar que Ele é quem santifica, que ninguém se santifica a si mesmo, que não existe um curso para se tornar santo, que ser santo não é ser faquir ou algo desse estilo… Não! A santidade é um dom de Jesus à sua Igreja, e para mostrar isso Ele escolhe pessoas em que a santidade fica evidente."
"No Evangelho – observou ainda Francisco –, existem muitos exemplo de santos: há Madalena, Mateus, Zaqueu e muitos outros que nos mostram qual é a primeira regra da santidade: 'é necessário que Cristo cresça e nós nos rebaixemos.'"
Assim, Cristo escolheu Saulo, que era um perseguidor da Igreja. E de tão grande que era, se tornou pequeno, obedeceu. Mas Paulo não se tornou um herói, explicou o Papa. Ele, que pregou o Evangelho em todo o mundo, "terminou a sua vida com um pequeno grupo de amigos, aqui em Roma, vítima dos seus discípulos". Do grande homem que era, morreu decapitado. “Rebaixou-se, rebaixou-se, rebaixou-se…."
A diferença entre os heróis e os santos – explicou por fim Francisco – "é o testemunho, a imitação de Jesus Cristo. Percorrer o caminho de Cristo, o caminho da cruz. Penso nos últimos dias de São João Paulo II...": Não podia falar, o grande atleta de Deus, o grande guerreiro de Deus acaba assim: aniquilado pela doença, humilhado como Jesus. Este é o percurso da santidade dos grandes. Também é o percurso da nossa santidade. Se nós não nos deixarmos converter o coração por este caminho de Jesus – carregar a cruz todos os dias, a cruz ordinária, a cruz simples – e deixar que Jesus cresça; se não percorrermos este caminho, não seremos santos. Mas se o percorrermos, todos nós testemunharemos Jesus Cristo, que nos ama tanto. E daremos testemunho que, não obstante sejamos pecadores, a Igreja é santa. É a esposa de Jesus.