sexta-feira, 22 de julho de 2016

DE SURPRESA, PAPA FRANCISCO CELEBRA O CASAMENTO DE DOIS JOVENS SURDOS NA CAPELA SANTA MARTA

No último dia 9 de julho, o Papa Francisco celebrou o matrimônio de um casal de jovens surdos na pequena capela da Casa Santa Marta, local de residência do Santo Padre.

Francisco, que considera a si mesmo como “um pastor 24 horas”, interrompeu os seus dias de férias anuais (é verão agora na Itália) para rezar a missa do casamento de Teodoro Pisciottani e Paulina Szczepanska, filha de um porteiro do Vaticano.

Os cônjuges selaram seu pacto de amor eterno com a bênção do Papa durante um evento familiar único, inclusive para as duas filhas pequenas que o casal já tinha antes de abraçar o sacramento matrimonial.

Teodoro e Paulina são, respectivamente, presidente e vice-presidente do Comitê Italiano de Jovens Surdos, na seção de Pádua.
Este foi o primeiro casamento oficiado pelo Papa Francisco na capela da Casa Santa Marta, onde todas as manhãs ele celebra a Santa Missa.

No entanto, já foram vários os matrimônios que ele oficiou na Basílica de São Pedro. No de 14 de setembro de 2014, por exemplo, o Santo Padre recordou aos novos esposos: “O casamento é o caminho em comum de um homem e de uma mulher”; é a “reciprocidade das diferenças” e não uma “novela”.

Sempre consciente dos desafios que o cotidiano impõe a qualquer casal, o Papa Francisco lhes aconselha com frequência: “Vocês podem até brigar, mas, todas as vezes, façam as pazes”.

É tradicional que o papa receba os recém-casados nas audiências gerais das quartas-feiras e os convide a ser sempre testemunhas do amor da família.

Fonte: Aleteia

EVANGELHO DO DIA 22 JULHO 2016


quinta-feira, 14 de julho de 2016

VATICANO ABRE PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO DE DOM OTHON MOTTA

(Foto: Reprodução EPTV)

A Santa Sé anunciou a abertura do processo em Roma para a beatificação de Dom Othon Motta.

Dom Othon Motta nasceu no Rio de Janeiro(RJ) em 12 de maio de 1913.  Vítima de Parkinson, o religioso morreu no dia 4 de janeiro de 1985 e foi sepultado na cripta da Catedral de Santo Antônio, em Campanha (MG).

Dom Othon Motta foi bispo auxiliar de Juiz de Fora e do Rio de Janeiro e o terceiro bispo diocesano da Campanha.

Realizou seus estudos nos seminários do Rio de Janeiro e São Paulo, concluindo a Teologia, em 1935.

Foi ordenado presbítero em 12 de janeiro de 1936, sendo imediatamente designado professor no Seminário São José, no Rio Comprido, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, onde também foi Diretor Espiritual.

Foi criado cônego do cabido metropolitano do Rio de Janeiro.

Em 10 de março de 1953, foi eleito bispo titular de Uzita, sendo sagrado em 24 de maio de 1953 e nomeado bispo auxiliar de Juiz de Fora.

Em 1955, foi nomeado bispo auxiliar do Arcebispo do Rio de Janeiro, o cardeal Dom Jaime de Barros Câmara.

A 30 de maio de 1959, foi designado bispo coadjutor da Campanha (MG), com direito à sucessão; o que ocorreu a 16 de maio de 1960, quando sucedeu a Dom Frei Inocêncio Engelke O.F.M. Permaneceu como bispo da Diocese de Campanha entre 1960 e 1985.

Foi pastor zeloso, competente, modesto, afável e acessível a todos. Realizando as visitas pastorais, percorreu, por várias vezes, todo o território de seu bispado.

Em 16 de janeiro de 1982, renunciou ao bispado da Campanha. Vitimado pela Doença de Parkinson, faleceu em 4 de janeiro de 1985, sendo sepultado na cripta da catedral de Santo Antônio, na Campanha.

Essa semana, o Vaticano abriu o processo de beatificação, dando a Dom Othon o título de Servo de Deus. Se for beatificado, o bispo será o terceiro da Diocese de Campanha com o título de beato, depois de Nhá Chica e Padre Victor.

Uma das etapas do processo de beatificação é exumar os restos mortais do religioso, que segundo a Diocese de Campanha, deve acontecer em novembro deste ano. Ainda segundo a diocese, um memorial em homenagem ao bispo vai ser inaugurado na cidade em setembro.

Fontes: G1 / Wikipédia

EVANGELHO DO DIA 14 JULHO 2016


sexta-feira, 1 de julho de 2016

CATÓLICO ATÉ QUE PONTO ?



Hoje estava meditando sobre a homilia de um padre de minha paróquia a respeito do nosso comportamento como cristão católico e da forma como nos relacionarmos com Deus.

Dizia o sacerdote em sua homilia, que nós católicos, principalmente do mundo ocidental, somos "privilegiados", pois podemos, pelo menos por enquanto, expressar a nossa fé livremente, sem medo e sem nos preocuparmos em sermos perseguidos, sacrificados ou mortos por causa disso, como sofrem os cristãos católicos do mundo oriental, por exemplo, incluindo aí cristãos que vivem na Arábia Saudita, Iraque, Afeganistão, Síria, Irã e também de diversos países africanos, como Nigéria, Somália, Mali, Eritreia, além de vários países asiáticos, como Coréia do Norte, China, Paquistão e Rússia, considerando somente os países de perseguição extrema, sem contar com os de perseguição severa e moderada.

Na maioria desses países, o simples fato de um católico professar a sua fé publicamente é motivo para ser perseguido e até morto, inclusive mulheres e crianças.

Enfim, para ser um cristão católico nesses países, além de ser preciso ter  muita coragem, é necessário também ter uma fé muito grande em Deus ao ponto de não ter medo de entregar sua própria vida simplesmente por ser cristão.

Mesmo assim, cristão católicos nesses países continuam a professar sua fé, participando das missas escondidos, recebendo os sacramentos em sigilo, mas, nunca renunciando sua fé e nem mesmo deixando que tudo isso esmoreça sua fé em Deus ou os impeça de procurarem estar mais próximos de Deus; exatamente como faziam os primeiros cristãos após a morte e ressurreição e Jesus. Desde aquela época a Igreja Católica contabiliza milhares e milhares de mártires em sua história.

Hoje a situação não é tão diferente daquele tempo. Atualmente morrem em torno de 160.000 cristãos por ano, no mundo todo, simplesmente por professarem sua fé em Jesus Cristo.

Mas, o que me fez iniciar a minha meditação, foi o fato de como me comporto nos dias atuais, me comparando com esses cristãos perseguidos.

Hoje, eu posso participar livremente das missas diárias ou dominicais, receber e celebrar todos os sacramentos sem medo, posso visitar tranquilamente o Santíssimo Sacramento e adorá-lo, posso participar de procissões pelas ruas, rezar o terço em Praça pública e daí por diante.

Pra facilitar tudo isso ainda tenho sempre uma paróquia perto de minha casa, que me permite ir a pé para as missas, ou, levar pouquíssimo tempo indo de carro, ou mesmo de transporte público.

Mas exatamente aí começou o meu questionamento. Eu, embora tenha todas essas facilidades de professar minha fé e de me relacionar mais intimamente com Deus, o estou fazendo?

Participo das missas, pelo menos aos domingos?

Sou batizado? Já recebi a primeira eucaristia? Sou crismado?

Se sou casado, já recebi o sacramento do Matrimônio?

Me confesso pelo menos uma vez ao ano, ou comungo uma vez por ano, como manda a santa amada Igreja?

Participo da minha comunidade paroquial e dos eventos e celebrações extraordinárias da minha paróquia ou capela?

Rezo o terço todos os dias, ou pelo menos uma vez por semana, ou uma vez por mês?

Quantas vezes por semana visito o Senhor Jesus no Sacrário da minha paróquia ou capela?

Existem lugarejos pelo Brasil a fora, que a população fica até meses sem participar de uma missa por falta de padre. E outros lugares que as pessoas têm que andar horas a pé para poder assistir a Santa Missa no domingo.

E eu não quero participar da santa missa pelo menos no domingo pois coincide com o horário do futebol.

A Capela do Santíssimo de minha paróquia, é maravilhosa. Toda bem acabada, com bancos acolchoados, silenciosa, ou seja, um lugar perfeito para que eu possa passar pelo menos uns poucos minutos por dia, conversando com o Senhor Jesus, que está ali no sacrário, vivo e presente, pronto para me escutar.

Mas, há quanto tempo mesmo eu não o visito? Um mês, dois meses, um ano, nunca? Dou a Ele, pelo menos 5 minutos por dia do meu tempo precioso?

Eu fiquei pensando, que justificativa eu vou dar ao Senhor quando enfim partir para a vida eterna e Ele me perguntar:

- Meu filho querido, por que você nunca me procurou quando estava lá na terra? Por que você nunca foi me visitar em minha casa? Eu permiti que você nascesse e morasse num lugar onde isso não tinha dificuldade nenhuma para ser feito? Por que você só lembrava de Mim quando estava angustiado ou com algum problema para resolver? Por que meu filho?

Que resposta poderei dar ao Senhor?!

É, meus amigos e amigas, me considero um católico e digo isso pra todo mundo. Mas até que ponto isso se traduz em um comportamento condizente com essa minha afirmativa?

Acho que está na hora de acordar e dar um pouquinho do meu tempo para Aquele que deu a sua própria vida por mim!

Por: José Vicente Ucha Campos

EVANGELHO DO DIA 01 JULHO 2016